A
pele do lobo
(Artur
Azevedo)
Um texto teatral, a
história inicia-se falando de Cardoso, que é um sub-delegado que deseja um
emprego melhor, ele e sua mulher estão na repartição prontos para ir a um
batizado, quando Apolinário chega e conta o acontecido, alguém lhe furtara
algumas galinhas, o mesmo suspeita de quem roubou foi um sujeito chamado
Jerônimo. Cardoso com pressa, expulsa Apolinário, pois precisa ir ao batizado.
Mas nada feito, antes que saíssem da repartição, Jerônimo chega para se
defender da acusação, pois sabia que Apolinário iria denunciá-lo, ele aproveita
e fala dos chingamentos que teve que escutar. Jerônimo chama suas testemunhas,
Cardoso e Apolinário discutem, pois quer que ele volte mais tarde e o deixe
sair, mas Apolinário não quer saber, o mesmo pega uma faca e ameaça Cardoso,
que o prende. Compadre Perdição chega, chamando o subdelegado para ir ao
batizado, ele explica o acontecido. No final, a notícia acaba sendo publicada
no jornal, sendo assim, um soldado que lera o anunciado, manda uma carta para
Cardoso, dizendo que está demitido, ele parece não ter ligado, afinal não
estava contente com o emprego, e queria sair mesmo.
Comentário:
No
livro A pele do lobo busca passar uma mensagem de que não tente ser o que não
é, aliás, a esposa de Cardoso repete várias vezes “Quem não quer ser lobo, não
lhe vista a pele”, pois como vimos, Apolinário era um sub-delegado, mas ele não
queria ser um sub-delegado, ele apenas queria um emprego melhor, mas no final
das contas ficou sem nada.
Interessante o comentário. Mas realmente é isso se você não quer ser um lobo não vista a pele.
ResponderExcluirE muitas vezes as pessoas vestem a pele por falta de opção!
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